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quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Meu time do coração


Não sei exatamente como nasce a paixão por um time de futebol. Acredito que cada um tem uma história diferente para justificar a escolha.

No meu caso, ainda menino ganhei duas camisetas de times de futebol. Uma do Atlético Rio Negro Clube e a outra do América Futebol Clube, ambos times do futebol amazonense.

Ganhei as duas de uma vez só. Imediatamente identifiquei-me com o Rio Negro. A camiseta do América ficou esquecida, enquanto a do Rio Negro virou minha segunda pele. Era orgulhosamente um "barriga preta", alusão ao uniforme oficial - camisa branca com uma faixa horizontal preta.

Interessante que nunca vi meu time jogando, mas torcia pelo "Alvinegro". Brigava por ele. Arrumava confusão com os nacionalinos - torcedores do Nacional, agremiação azul e branco, eterna rival do Rio Negro e que com ele protagonizava o maior clássico do futebol amazonense, o Rio-Nal. Até a inauguração do grande estádio Vivaldão, o Parque Amazonense era o palco desses grandes confrontos entre o Galo - mascote do Rio Negro e o Leão - mascote do Nacional.

Depois da primeira camiseta, minha maior alegria de tocedor mirim foi uma bandeira do "Galo da Praça da Saudade", que ganhei ao completar um álbum de figurinhas da época.

Por Adriano Trinta

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