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quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Cheiro de infância

Cheiro de plástico novo me lembra da infância e do início do ano letivo.

Diferente da meninada, eu esperava ansiosamente pela volta às aulas.
Pela lista do material escolar. Um tormento para minha mãe, pelos gastos que precisava ter, e uma festa para mim pelo prazer de ter coisas novas.

Gostava muito do azáfama das compras. Da romaria pelas livrarias e papelarias do centro comercial de Manaus. De escolher os cadernos, lápis, canetas, réguas e a bolsa nova - ainda não havia a moda das mochilas.

Geralmente não era comprado exatamente o que eu queria, a escolha final era pelo preço. Mas, tudo bem! Valia a diversão. O prazer do consumismo. De por alguns momentos ter tido o gosto de opinar. Afinal, naquele tempo, como dizia minha avó, menino não tinha querer.

Por Adriano Trinta

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