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segunda-feira, 5 de abril de 2010

Sobre a fragilidade do ser

Há vidas que parecem cometas
vulcões
erupções solares
incêndios de grandes proporções...

Não são!


São tênues chamas de uma vela
que a um sopro se vão

Perecem

Fenecem

Findam os planos
o que foi feito
e o que deixou de ser

O que não foi feito
nunca mais será

O que não se disse
nunca mais se dirá

Mera condição humana
de não saber o momento seguinte...

Tudo pode acabar num átimo
num estalo
num silencio...

Adriano Trinta

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