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quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Paixão platônica



A paixão platônica todo romântico conhece: é aquela paixão unilateral, em que se idealiza o par perfeito e o romance ideal. Quem nunca foi apaixonado por um professor da escola, um artista da tevê ou até mesmo por outra pessoa já comprometida? Muitas pessoas passam, ou já passaram por essa difícil e sofredora sensação de amar alguém que não corresponde a esse amor. É comum na adolescência, ou entre jovens adultos, acometendo principalmente pessoas mais tímidas e introvertidas.

Para entender um pouco melhor, o termo “platônico” vem da teoria do filósofo grego Platão — que diz que esse amor é um sentimento de devoção por outra pessoa que não é realizado. É aquela idolatria ao ser amado em que o sentimento não é correspondido e que por isso se torna uma paixão que não existe no plano real da sua vida.

Há quem diga que a paixão platônica mostra uma dose de imaturidade emocional, à medida em que nunca experimenta os limites e as frustações de uma relação concreta.

Mas tudo tem o seu lado positivo, e nesse tipo de paixão é estimulada a reflexão sobre os motivos que impedem a pessoa de viver uma relação madura consigo mesma e com o outro.


O amor e a paixão são sentimentos que podem florescer em qualquer pessoa. E como todo sentimento, positivo ou negativo, agradável ou penoso, precisa de um estimulo para continuar intenso, vivo e existente. Senão, morre. O estímulo está em nossas cabeças e cabe a nós saber até onde isso nos faz bem.

Os poetas dizem que a paixão é uma doença do amor. E eles têm razão. Apesar de ser um sentimento extremamente positivo, a paixão também causa dores ao coração.

Por Hellen Marçal
Do Mulher Feliz

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