Para entender um pouco melhor, o termo “platônico” vem da teoria do filósofo grego Platão — que diz que esse amor é um sentimento de devoção por outra pessoa que não é realizado. É aquela idolatria ao ser amado em que o sentimento não é correspondido e que por isso se torna uma paixão que não existe no plano real da sua vida.
Há quem diga que a paixão platônica mostra uma dose de imaturidade emocional, à medida em que nunca experimenta os limites e as frustações de uma relação concreta.
Mas tudo tem o seu lado positivo, e nesse tipo de paixão é estimulada a reflexão sobre os motivos que impedem a pessoa de viver uma relação madura consigo mesma e com o outro.
O amor e a paixão são sentimentos que podem florescer em qualquer pessoa. E como todo sentimento, positivo ou negativo, agradável ou penoso, precisa de um estimulo para continuar intenso, vivo e existente. Senão, morre. O estímulo está em nossas cabeças e cabe a nós saber até onde isso nos faz bem.
Os poetas dizem que a paixão é uma doença do amor. E eles têm razão. Apesar de ser um sentimento extremamente positivo, a paixão também causa dores ao coração.
Por Hellen Marçal
Do Mulher Feliz
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