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terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Paixão de menino

Filha de Dona Cleide e de seu Mário, Cleidemar escapou de ser batizada Maricleide, mas definitivamente qualquer dos dois nomes não fariam jus à beleza da dona.

Eu era ainda menino de tudo e Cleidemar apesar de ter a mesma idade cronológica já tinha ares de moça feita.

Estudávamos na mesma turma da escola. Naquele tempo as mesas eram para dois, sentávamos sempre juntos. Quem chegava primeiro guardava o lugar para o outro, dividíamos o lanche, ela sempre trazia alguma coisa diferente para comermos e eu retribuía com bombons sonho de valsa ou serenata de amor.

Foi minha segunda paixão, após a desilusão da primeira - minha professorinha do primeiro ano. Viví esse idílio por um ano inteiro. Até Cleidemar descobrir que era minha namorada e terminar tudo comigo.

Adriano Trinta

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