OS EMBALOS DE SÁBADO À NOITE
Que privilégio ter vivido os anos 70/80, no tempo das discotecas e dos embalos de sábado a noite. Sim! As baladas chamavam-se embalos e noite de embalo era o sábado. Discotecas eram o templo sagrado dos dançarinos, profusão contagiante de cores, luzes e sons. Onde os rapazes se transformavam em John Travolta e as moças em Olívia Newton John.
A produção visual era de lei. Muita cor, muito brilho da cabeça aos pés. Meu traje preferido era uma calça pantalonas de acetinado marrom, camisa branca de gola alta e indefectíveis sapatos caramelo - iguais aos do Travolta, claro. Corrente com crucifixo no pescoço, penteado armado no gel e estava pronto mais um Tony Manero - personagem central do famoso filme que dá titulo a este post. Não dançava como ele, mas que tentava, tentava.
Tenho saudade dos embalos daquela época. As baladas de hoje não chegam nem perto em animação e glamour. Não haviam os recursos tecnológicos nem as superproduções disponíveis atualmente, mas havia algo que não sei descrever exatamente e que fazia toda a diferença... Acho que era a grandeza da alma de artista que tomava conta de todos nós. Só isso... Ou tudo isso!
Adriano Trinta
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